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Farol de Fontes Pereira de Melo, Santo Antão, é uma realidade e ponto turístico de referência nacional

"Farol de Boi" foi construído dois anos após a autorização da portaria Régia de 2 de abril de 1884. Teve um papel significativo na navegação marítima, assinalando a entrada norte de São Vicente. Entrou para a história da revolta de santo Antão de 17 de abril de 1886 quando o Governo Colonial fez deslocar a Canhoneira Mandovi para pairar nas águas próximas para proteger a equipa construtora e a obra já edificada, devido ao equívoco de que a população revoltada iria destruir o farol.

O projeto de reabilitação do Farol de Fontes Pereira de Melo ou Farol de Boi, como é comummente conhecido, foi financiado pelo Governo de Cabo Verde e o Governo do Reino de Espanha, com a parceira do Ministério da Cultura e da Indústrias Criativas, através do Instituto do Património Cultural, IPC, a entidade fiscalizadora das intervenções.

“Farol de Boi” foi construído dois anos após a autorização da portaria Régia de 2 de abril de 1884. Teve um papel significativo na navegação marítima, assinalando a entrada norte de São Vicente. Entrou para a história da revolta de santo Antão de 17 de abril de 1886 quando o Governo Colonial fez deslocar a Canhoneira Mandovi para pairar nas águas próximas para proteger a equipa construtora e a obra já edificada, devido ao equívoco de que a população revoltada iria destruir o farol.

A altura da parte superior da cimalha da torre sobre o nível do mar é de aproximadamente 162 metros. O raio de alcance é de 17 milhas.

O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, aquando da sua deslocação à ilha de Santo Antão, para acompanhar, in loco, o avanço das obras e o ponto de situação dos acordos assinados com as Câmaras Municipais da ilha, visitou o “Farol do Boi”, mostrando-se satisfeito com o trabalho realizado que contou com a fiscalização do Instituto do Património Cultural, IPC.