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Fernando Elísio Freire preside em Mindelo a “Atelier Segurança Social para Todos”

“O nosso objetivo é ampliar esta cobertura, para que toda a sociedade cabo-verdiana seja protegida, no acesso a medicamentos, á saúde, a subsídios complementares, e mesmo no caso de qualquer tipo de improbabilidade e a pessoa ficar no desemprego, tem direito ao subsídio de desemprego”, diz o Ministro

O Ministro de Estado, Fernando Elísio Freire, presidiu esta manhã, em Mindelo, ao “Atelier: Segurança Social para Todos”, organizado pelo Instituto Nacional da Previdência Social, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Segurança Social.

A realização do evento prende-se com a necessidade de alcançar um dos principais objetivos do Governo que é o alargamento da segurança social aos trabalhadores da economia informal.

Neste Dia Mundial de Segurança Social, o Governo quer, acima de tudo, trabalhar no sentido de conseguir o grande objetivo que é a expansão da cobertura de segurança social obrigatória, através do sistema gerido pelo INPS. Neste momento, cerca de 50% dos trabalhadores em Cabo Verde são cobertos pelo Regime Obrigatório de Segurança Social.

“O nosso objetivo é ampliar esta cobertura, para que toda a sociedade cabo-verdiana seja protegida, no acesso a medicamentos, á saúde, a subsídios complementares, e mesmo no caso de qualquer tipo de improbabilidade e a pessoa ficar no desemprego, tem direito ao subsídio de desemprego”, diz o Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social.

“A pandemia veio provar que quem está inscrito no sistema de segurança social tem todas as condições de aguentar-se bem em caso de qualquer situação que não corra normalmente”, apontou Elísio Freire. “Por isso”, continuou, “o objetivo com este atelier é de sensibilizar os trabalhadores das ditas profissões informais, nomeadamente, os agricultores, pescadores, as pessoas que estão no artesanato, as vendedeiras, para a importância crucial de estarem inscritos no regime de segurança social”.

A segurança social aumentou muito a sua cobertura. Há alguns anos tínhamos cerca de 40% das pessoas cobertas, hoje temos 50%. Antes da pandemia tínhamos cerca de 53% e agora estamos no processo de recuperação. “É por isso que temos estado a fazer este trabalho de sensibilização”, vincou.