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Governo investe seis milhões no âmbito do programa Bolsa de Acesso à Cultura em Santiago Norte

Hoje, o programa conta com 83 escolas, associações e ONG’s beneficiadas três mil e quarenta e um bolseiros (3041) bolseiros a nível nacional.

No momento em que se formaliza os contratos com as escolas, associações e ONG’s beneficiadas com o programa Bolsa de Acesso à Cultura, para o ano económico 2022, o concelho de Santa Cruz acolheu, na manhã desta quarta-feira, 20 de abril, o ato de assinatura dos mesmos com 21 escolas só de Santiago Norte (Tarrafal, Santa Catarina, São Lourenço dos Órgãos, São Miguel, Santa Cruz e São Domingos), perfazendo um total de 683 alunos, 368 meninas e 315 meninos.

“Só Santiago Norte está a ser beneficiada com quase seis milhões de escudos cabo-verdianos no âmbito do programa Bolsa de Acesso à Cultura”, afirmou o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, que ressaltou que o Governo tem realizado investimentos que atingem todos os setores da cultura.

Pela dimensão que alcançou, desde o início da sua implementação, o programa Bolsa de Acesso à Cultura tem mostrado que é de âmbito nacional. “Este é um programa que nasceu no Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, mas pertence a todos os cabo-verdianos, a todos os municípios e a todas as comunidades. O BA-Cultura foi desenhado para a sociedade civil e já criou raízes, de tal forma, que existe uma rede de professores, alunos, câmaras a divulgar os valores.

No final, o governante apelou a um maior envolvimento das autarquias para que mais escolas, associações e ONG’s possam candidatar-se a este programa. Assim, mais crianças estarão abrangidas e mais comunidades farão parte deste programa que conta, neste momento, com cerca de 22 milhões de escudos cabo-verdianos inscrito no Orçamento de Estado (OE).

O Governo de Cabo Verde investiu e viu nascer, há cerca de cinco anos (2017), o programa Bolsa de Acesso à Cultura (BA-Cultura), que iniciou com um orçamento tímido e 41 escolas beneficiárias.

Com um programa que prometia ser inovador, eficiente, de inclusão social e que beneficiaria as comunidades espalhadas por todo o canto do país com crianças, adolescentes e jovens de famílias com menos poder económico e, consequentemente, menos acesso ao ensino das artes, o Governo de Cabo Verde colocou em andamento este mesmo programa.

Hoje, o programa conta com 83 escolas, associações e ONG’s beneficiadas três mil e quarenta e um bolseiros (3041) bolseiros a nível nacional.

A pandemia da Covid-19 e, mais recentemente, a guerra na Ucrânia vem impactando, negativamente, a economia cabo-verdiana. Entretanto, o Estado continua a investir neste programa porque acredita que assim o país irá ter uma geração futura melhor capacitada. “É tudo de positivo neste programa e Nha Nácia terá razão, seremos mais resilientes e a certeza de que conforme diz na sua mais conhecida frase ‘cima nu sta nu ka podi fica’ nos dará maiores certezas para continuarmos a lutar, para continuarmos a ser resilientes de forma a que juntos possamos continuar o nosso trabalho em prol do Bolsa de Acesso à Cultura”.

A assinatura dos contratos contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Carlos Silva que agradeceu a escolha do município para acolher o evento e da coordenadora do programa Ba Cultura, Indira Monteiro Lima.