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Malária quase erradicada em Cabo Verde – OMS

No caso de Cabo Verde, depois da epidemia declarada em 2017, com o registo de quase 500 casos, a maioria na cidade da Praia, as estimativas da OMS apontam para a inexistência de casos autóctones em 2018, colocando o país no caminho para a erradicação da doença em 2020.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou Cabo Verde como um dos países africanos que neste momento praticamente já conseguiram erradicar a malária, objetivo que poderá ser alcançado na totalidade, em 2020.

De acordo com o relatório anual sobre a malária, conhecido hoje, a doença causou em 2018 mais de 400 mil mortes, 380 mil em África e 270 mil de crianças menores de cinco anos.

Como nota positiva, o estudo adianta que pelo menos 10 países dos 21 que integram a iniciativa E-2020, da OMS, estão “bem encaminhados” para alcançar um dos marcos da Estratégia Mundial contra a Malária 2016-2030, de erradicação do paludismo até 2020.

Entre estes, contam-se os lusófonos, Cabo Verde e Timor-Leste, bem como a Argélia, Belize, Butão, China, El Salvador, Malásia, Irão e Suriname.

Em 2015, o paludismo era endémico em todos estes países, sendo que, actualmente, praticamente não notificam casos ou notificam casos residuais.

No caso de Cabo Verde, depois da epidemia declarada em 2017, com o registo de quase 500 casos, a maioria na cidade da Praia, as estimativas da OMS apontam para a inexistência de casos autóctones em 2018, colocando o país no caminho para a erradicação da doença em 2020.

As estimativas da OMS apontam que no ano passado foram registados 228 milhões novos casos de malária em todo o mundo, 213 milhões dos quais em África (212 milhões em 2017), com seis países a concentrarem quase metade das infeções.