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Ministro abre e encerra atividades do Dia Mundial do Turismo – “o lema deste ano reflete a visão do Governo para este setor na diversificação e aposta no segmento rural”

Para Carlos Santos, “vivemos tempos conturbados”. Isto devido à crise sanitária de dimensão planetária com efeitos que deverão perdurar por anos nas esferas económicas, social e sanitária. Por isso mesmo “a comemoração do Dia Mundial do Turismo este ano é, essencialmente, para refletir e menos para festejar. Isto é, refletir a nossa condição de pais insular muito dependente do turismo, excessivamente concentrado na cultura de um monoproduto, com oferta e procura muito direcionadas para um segmento”.

As atividades centrais comemorativas do Dia Mundial do Turismo foram abertas e encerradas oficialmente pelo Ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos. Na sua mensagem alusiva à data, o titular da pasta do turismo e transportes referiu que o Turismo e o Desenvolvimento Rural “é um lema que encaixa perfeitamente para qualquer dia do ano no turismo nacional, pois reflete na visão do Governo, o desenvolvimento deste setor em que a diversificação e a consequente aposta no segmento rural e de natureza é um dos caminhos para vencer o desafio da desconcentração e da competitividade, por aquilo que o mundo rural nos oferece e por conservar elementos únicos da nossa cabo-verdianidade”.

Para Carlos Santos, “vivemos tempos conturbados”. Isto devido à crise sanitária de dimensão planetária com efeitos que deverão perdurar por anos nas esferas económicas, social e sanitária. Por isso mesmo “a comemoração do Dia Mundial do Turismo este ano é, essencialmente, para refletir e menos para festejar. Isto é, refletir a nossa condição de pais insular muito dependente do turismo, excessivamente concentrado na cultura de um monoproduto, com oferta e procura muito direcionadas para um segmento”.

“Refletir o modelo de planeamento de políticas de turismo que temos adotado e a interdependência de outros setores. Refletir ainda, os desafios de inclusão social e económica que devem estar associados às nossas opções futuras, o compromisso de sustentabilidade com elemento estruturante da nossa ação e o robustecimento das externalidades positivas junto às famílias e empresas nacionais”.

Em declarações à imprensa, Carlos Santos sublinhou que o Governo já demonstrou que a aposta em segmentos da natureza e rural para procurar desconcentrar aquilo que é o turismo atual, para dar maior competitividade ao turismo nacional e para trazer os elementos que caracterizam a cabo-verdianidade, referindo-se à criação de trilhos turísticos terrestres e de miradouros com condições e segurança, sinalética turística e ao lançamento de concurso para o mapeamento da ilha de Santiago, e brevemente para as restantes ilhas.

Tudo isto visando à criação das condições tendo em vista levar os turistas a olharem para as outras ilhas que não sejam só as onde predominam o turismo de sol e praia.