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Ministro Rui Figueiredo Soares quer fazer valer as especificidades do arquipélago para se integrar efetivamente na CEDEAO

Para o governante, “Cabo Verde não se sente confortável com alguns parâmetros das deliberações da Organização, não congruentes com as particularidades de um Pequeno Estado Insular, Arquipelágico e Vulnerável”.

Cabo Verde tem em curso um Estudo sobre o atendimento das especificidades do país enquanto nação insular e irá se socorrer do artigo 68.º do Tratado Revisto que prevê um tratamento Especial, caso necessário, para os Estados Membros insulares e sem litoral, no que se refere à aplicação de certas disposições do Tratado.

Para o governante, “Cabo Verde não se sente confortável com alguns parâmetros das deliberações da Organização, não congruentes com as particularidades de um Pequeno Estado Insular, Arquipelágico e Vulnerável”.

“Estamos empenhados em mudar o status quo da nossa participação na Comunidade que não tem sido assídua por causa das características próprias da insularidade da nossa nação e iremos analisar com a Organização, e contamos com a atenção e apoio de todos”, disse o Ministro da Integração Regional à margem da Cimeira de Niger.

Nas suas intervenções nas reuniões da CEDEAO, em Niamey, o governante chamou atenção para as dificuldades que Cabo Verde enfrenta, mas também reafirmou a disponibilidade do país em assinar o memorando com a Comissão no que tange ao pagamento da taxa comunitária em atraso, questão que pode dificultar as negociações.
“Reafirmamos a nossa disponibilidade em regularizar a situação logo que possível. Tudo isto tem a ver com as especificidades de Cabo Verde, sendo o nosso país uma nação que importa grande parte daquilo que consome, a taxa comunitária acaba por ter uma expressão muito grande no nosso país”.