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Primeiro-ministro conta “com participação cada vez mais ativa” da AJEC na construção de um tecido empresarial forte

O Chefe do Executivo lembrou que o impacto da Covid-19 sente-se na saúde, nas finanças públicas, afeta as receitas fiscais, no nível do endividamento, confrange atividades em vários setores, com impacto nas empresas e na vida das pessoas. Um cenário o qual não deve servir para desanimar e nem quebrar a capacidade de resiliência. “Temos que acreditar e fazer o que tem que ser feito. Continuar a empreender, a inovar, e a procurar melhores soluções para recuperar e relançar a economia”.

O Primeiro-ministro testemunhou esta quarta-feira, 04, ao ato de empossamento de novos membros dos Órgãos Sociais da Associação dos Jovens Empresários de Cabo Verde (AJEC), cuja associação passa a ser liderada por Lúcia Cardoso. Ulisses Correia e Silva reconheceu a relevância do trabalho que vem desempenhando “na formação, no empreendedorismo jovem, na incubação de empresas, promoção de conferências nacionais e internacionais importantes, com uma participação ativa na dinamização do tecido empresarial cabo-verdiano. Disse que, enquanto Governo, assim como Cabo Verde, espera contar com esta participação “de forma cada vez mais ativa”, sendo uma lufada de ar fresco para construir um tecido empresarial forte, inovador e com ambição de ultrapassar problemas e se afirmar, mas também para o crescimento económico do país, criando empregos e rendimento para as pessoas.

Por outro lado, sublinhou a importância de a Associação estar a funcionar e a renovar, mesmo em contexto difícil de pandemia; “com mulheres a liderar, jovens promissores, empreendedores, resilientes e positivos. O que deve contagiar o empresariado nacional”.

O Chefe do Executivo lembrou que o impacto da Covid-19 sente-se na saúde, nas finanças públicas, afeta as receitas fiscais, no nível do endividamento, confrange atividades em vários setores, com impacto nas empresas e na vida das pessoas. Um cenário o qual não deve servir para desanimar e nem quebrar a capacidade de resiliência. “Temos que acreditar e fazer o que tem que ser feito. Continuar a empreender, a inovar, e a procurar melhores soluções para recuperar e relançar a economia”.

O setor mais atingido é o turismo, transportes e outros que movem com a circulação de pessoas, assim como todos os setores conexos que estão a marcar e economia mundial, e particularmente a economia de Cabo Verde, onde 25% da riqueza está muito ligada ao turismo e setores conexos. Por isso mesmo, o Primeiro-ministro reforçou que Governo está a apoiar com boas respostas, na proteção da saúde, do emprego, das empresas, do rendimento e vai continuar até a retoma da normalidade.

“Neste contexto difícil, teremos de saber sobreviver, recuperar, relançar a economia e a vida social e contamos com a AJEC para este esforço, da perseverança e de procura de soluções. Podem contar com o Governo no reforço das condições do ambiente geral de negócios, do ecossistema de financiamento, com uma fiscalidade favorável, e na criação de condições para o empreendedorismo, incubação de empresas, e oportunidades em novas áreas como a economia digital, azul e energias renováveis”, sustentou Ulisses Correia e Silva.