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Primeiro-ministro quer assumir a transformação digital como um acelerador do desenvolvimento sustentável do país

Uma abordagem que melhora a eficiência e a qualidade dos serviços públicos num país arquipelágico e aberto ao mundo ao nível dos serviços de administração pública, da educação, da saúde, da energia, dos transportes, da segurança, da justiça, da informação e comunicação, de cidades inteligentes. Ulisses Correia e Silva continuou apontando para a necessidade de melhorar o ambiente de negócios, a eficiência e a qualidade dos produtos e serviços empresariais no turismo, no comércio, na indústria, na agricultura inteligente, nos serviços financeiros, nas indústrias criativas e de entretenimento e lazer.

Para isso, Ulisses Correia e Silva defende uma abordagem integrada e holística que abrange: a reconversão digital do sistema educativo e de formação; políticas de info-inclusão e de coesão territorial; a consolidação e o aprofundamento de um ecossistema favorável ao investimento e ao empreendedorismo digital e o desenvolvimento do mercado, de infraestruturas de telecomunicações, de internet e de conectividades. O Primeiro-ministro que falava na abertura do debate mensal, hoje, acredita que esta abordagem integrada e holística deve posicionar Cabo Verde como um Hub Digital em África, “com capacidade de atrair investidores de referência, atrair nómadas digitais, exportar bens e serviços, criar oportunidades de empreendedorismo e de emprego qualificado para os jovens e potenciar a centralidade da diáspora”.

Uma abordagem que melhora a eficiência e a qualidade dos serviços públicos num país arquipelágico e aberto ao mundo ao nível dos serviços de administração pública, da educação, da saúde, da energia, dos transportes, da segurança, da justiça, da informação e comunicação, de cidades inteligentes. Ulisses Correia e Silva continuou apontando para a necessidade de melhorar o ambiente de negócios, a eficiência e a qualidade dos produtos e serviços empresariais no turismo, no comércio, na indústria, na agricultura inteligente, nos serviços financeiros, nas indústrias criativas e de entretenimento e lazer.

Não obstante esses desafios, o Chefe do Governo aponta as vantagens “comparativas de Cabo Verde e o percurso no desenvolvimento das telecomunicações, internet e governança eletrónica”.

“Somos um País com taxas de alfabetização e de escolarização das mais elevadas de África, mas nos dias de hoje, não é suficiente. Nesta aldeia global o conceito de alfabetização já está a ser redefinido e Cabo Verde deve liderar o novo conceito na sua região”, sustentou.

Mais, há “milhares de jovens que beneficiam de programas de desenvolvimento de competências digitais através da formação, estágios profissionais formação, participação em eventos tecnológicos internacionais”, assim como foram feitos investimentos e criadas condições vantajosas para o empreendedorismo tecnológico que, segundo o Primeiro-ministro, fizeram Cabo Verde entrar pela primeira vez nos rankings que avaliam os ecossistemas de inovação e das startups. Ainda segundo Ulisses Correia e Silva, a aposta na qualificação e no empreendedorismo digital vai ser reforçada como uma grande oportunidade para os jovens.

Para além disso, o Governo traçou como “prioridades absolutas”, a reforma da Educação do básico ao superior, “alicerçada na reconversão digital no sistema educativo nas dimensões curricular, métodos e tecnologias de ensino/aprendizagem, competências na língua inglesa e no fomento da ciência, tecnologia e investigação”. Também, a implementação do projeto de ensino superior no Fogo e em Santo Antão no próximo ano, que irão utilizar sistemas híbridos com forte suporte digital.

E para tornar Cabo Verde numa sociedade digital, Ulisses Correia e Silva diz que o seu Governo irá assumir na sua plenitude a Internet como um bem essencial. “No primeiro trimestre do próximo ano, teremos a operacionalização do Fundo de Acesso Universal à Internet e a criação da tarifa social de acesso à internet com o objetivo tornar a internet acessível aos que têm menor capacidade para pagar”. Igualmente, “irá melhorar de forma significativa a qualidade dos serviços públicos fornecidos aos cidadãos e às empresas. Até porque, disse, mesmo com um conjunto largo de serviços públicos suportados pelas TIC nas finanças, na Casa do Cidadão, nos serviços de energia, na securização documental, na segurança urbana, na segurança aeroportuária, ainda, apenas 7% dos serviços públicos são prestados on line, sendo 73% serviços presenciais e com muitos papeis.

“Precisamos alterar substancialmente este quadro. Para isso, aprovamos recentemente a Estratégia para a Governação Digital 2021/2024 com um financiamento de pelo menos 20 milhões de dólares, para um período de cinco anos, assegurado com a contribuição do Banco Mundial”, avançou o Primeiro-ministro