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São realizados 1200 testes diários nos diversos bairros da cidade da Praia – Ulisses Correia e Silva

“A realização de testes rápidos é uma das respostas no combate à propagação e contágio da COVID-19. Estamos a realizar na cidade da Praia, nos diversos bairros, cerca de 1200 testes por dia “avançou o Primeiro-ministro, na passada sexta-feira, 5, durante a visita que realizou às tendas onde estavam a ser realizados os testes rápidos, nas zonas de Casa Lata e Achada Santo António, e onde pôde constar “o bom funcionamento dessas instalações, o trabalho de todas as equipas e a adesão da população”.

“A realização de testes rápidos é uma das respostas no combate à propagação e contágio da COVID-19. Estamos a realizar na cidade da Praia, nos diversos bairros, cerca de 1200 testes por dia “avançou o Primeiro-ministro, na passada sexta-feira, 5, durante a visita que realizou às tendas onde estavam a ser realizados os testes rápidos, nas zonas de Casa Lata e Achada Santo António, e onde pôde constar “o bom funcionamento dessas instalações, o trabalho de todas as equipas e a adesão da população”.

Entretanto, o Primeiro-ministro realçou que não basta fazer testes, é preciso continuar com as medidas de proteção individual, porque esses não substituem a prevenção, precaução e cuidados. “Depois do desconfinamento, a proteção individual continua e que seja reforçada ainda mais, com o uso de máscaras, a higienização das mãos e a evitar ajuntamento de pessoas”, reiterou Ulisses Correia e Silva.

“Estamos a constatar, na Praia, que a vida vai se retomando, mas é preciso reforçar os cuidados. Muitas pessoas a fazer “footing” o que é bom para a saúde, mas deve-se evitar ajuntamentos de pessoas, esta é a forma mais rápida de transmissão do vírus, uma vez que durante a prática de exercícios físicos expiramos gotículas que podem conter o vírus”, apontou o Primeiro-ministro, lembrando que não se sabe quem tem ou não tem o vírus e que, por isso, os cuidados devem ser redobrados, até porque continua o ritmo da propagação na cidade da Praia, e em Santiago, especialmente em Santa Cruz, “que denota alguma preocupação”.

Ulisses Correia e Silva reafirmou mais uma vez que a guerra ainda não terminou e só terminará quando houver vacinas ou tratamentos rápidos. “Até lá, todos nós estamos convocados a fazer um bom combate”, disse, reforçando a mensagem da proteção dos idosos. “Temos em casa os nossos pais, avós, sujeitos a situações que podem levar à morte. Então, o jovem mesmo que se sente forte deve proteger o seu pai, a mãe, o avô, vizinho, e a sua comunidade que tem gente com problemas de saúde. Esta luta é mais que uma luta individual, é uma luta para não infetar os outros, particularmente os idosos e os mais vulneráveis”.

Em relação ao Sal, com um registo acentuado de casos, o Primeiro-ministro deixou uma palavra de confiança à ilha. “É preciso, à semelhança de outros pontos do país, manter sempre as mesmas posturas no cumprimento e reforço das regras, para evitar situações que podem provocar a propagação do vírus. Já vimos que o fato de uma ilha, até este momento, não ter registado nenhum caso, não significa que não venha a ter, por isso, não podemos criar facilidades. O vírus só se transmite através de pessoas, então é evitar situações que possam criar propagações e continuar o bom combate.

Ainda assim, mantém-se a retoma das ligações interilhas, conforme programada, a partir do dia 30 de junho, e as internacionais para julho. “Será feita com medidas adicionais que anunciaremos na próxima semana, incluindo a realização de testes em condições que o governo está a regulamentar.

 

Programa Regresso à casa

Em relação às pessoas retidas em ilhas que não são as de sua origem, o Programa de regresso à casa que está em curso,  continua a levar pessoas neste quadro. Agora para outros casos, é a partir do dia 30 de junho, que as ligações interilhas serão retomadas.