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Ulisses Correia e Silva reafirma importância em “manter as medidas de proteção” mesmo em situação de contingência

É necessário que todos cumprem, particularmente na ilha do Sal, porque estamos a preparar a ilha para o retorno ao turismo e é fundamental que cada um seja um guardião da proteção. Guardando a proteção quer dizer ser guardião também do emprego, do rendimento e da atividade económica, porque sem um bom controlo da pandemia, teremos dificuldade em fazer a retoma económica e a retoma da atividade económica.

O Governo decidiu prorrogar a situação de calamidade nas ilhas de Santiago e do Fogo e decretar situação de contingência nas demais ilhas do país. Questionado pelos jornalistas sobre a resolução (publicada no dia 31), o Primeiro-ministro reconhece ser um sinal de que mesmo saindo do estado de calamidade, como é o caso agora da ilha do Sal, onde os números são baixos, deve-se continuar a manter as medidas de proteção, como o uso de máscaras que passa agora a ser obrigatório, a partir do dia 5, tanto o distanciamento social e a higienização, independentemente do estado em que estivermos.

É necessário que todos cumprem, particularmente na ilha do Sal, porque estamos a preparar a ilha para o retorno ao turismo e é fundamental que cada um seja um guardião da proteção. Guardando a proteção quer dizer ser guardião também do emprego, do rendimento e da atividade económica, porque sem um bom controlo da pandemia, teremos dificuldade em fazer a retoma económica e a retoma da atividade económica.

Em relação ao timing da retoma do turismo nas ilhas turísticas, Ulisses Correia e Silva lembra que as fronteiras já estão abertas, “já há uma resolução nesse sentido, e nós estamos a prever que a partir de 15 de dezembro, possamos ter os primeiros operadores a trazerem turistas para a ilha do Sal e também para a Boa Vista”. Isso, mesmo reconhecendo que o cenário internacional vai no sentido contrário, ou seja, de muitos países estarem a entrar de novo no confinamento, uma situação preocupante para o Primeiro-ministro uma vez que “a gestão da pandemia é quase uma gestão de navegação à vista”.

“A situação pode se alterar de um dia para outro. Por exemplo, na Europa estamos a assistir àquilo que está acontecendo, mas também nos Estados Unidos da América, mas há sempre uma janela de oportunidade, apontou Correia e Silva, sublinhando que o Governo está a trabalhar diretamente com os principais operadores turísticos. ” Já há lançamento de oferta para a vinda a Cabo Verde, de voos organizados. Esperamos que se concretize. Tudo deverá acontecer a partir de 15 de dezembro, confirmou.

Em relação às medidas de desconfinamento que entram em vigor em Santiago e no Fogo, mesmo com a prorrogação da situação de calamidade, o Primeiro-ministro avisa que tudo dependerá do comportamento das pessoas. “Se as pessoas quiserem, nós normalizamos rapidamente. O problema é do comportamento de cada um de nós. Nós estamos a agilizar e flexibilizar algumas medidas, mas a mensagem deve ser a mesma, se já é possível ir a ginásios de forma controlada e organizada, é preciso que seja feito tudo para que não haja transmissões nos ginásios. Se já há abertura para as praias, a mensagem é que se evite ajuntamentos e que as pessoas se protejam antes de entrarem na água”. Portanto, para o Primeiro-ministro é importante passar a mensagem de que é necessário cumprir as “três regras” essenciais de proteção para se poder aliviar ainda mais.

“Vai depender muito do controlo e da redução da transmissão na Cidade da Praia e no Fogo para voltarmos à situação da saída de calamidade para o Estado de contingência que é o que a maior parte das ilhas estão a viver neste momento”. Reiterou que “tudo não depende só das instituições, ou da fiscalização, mas do nosso comportamento individual. Eu creio que essa mensagem que nós devemos reforçar cada vez mais para podermos a prazo entrar na vida normal”.