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Vinhos do Fogo em processo de certificação de Denominações de Origem

Arrancou no início deste mês de fevereiro, o processo de implementação da assistência técnica para a elaboração do esquema de certificação de Denominações de Origem (DO’s) do Vinho produzido na ilha do Fogo.

Arrancou no início deste mês de fevereiro, o processo de implementação da assistência técnica para a elaboração do esquema de certificação de Denominações de Origem (DO’s) do Vinho produzido na ilha do Fogo.

Este projeto está a ser promovido pelo Governo de Cabo Verde, através do IGQPI, em parceria com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Esta certificação tem por objetivo desenhar e implementar o sistema de controlo e certificação do vinho protegido por essas DO’s, com vista a garantir que os vinhos produzidos nas regiões demarcadas cumprem com os requisitos exigidos e que tenham a qualidade requerida.

Ainda, está previsto o desenvolvimento de um branding do vinho do Fogo protegido pelas denominações de origem, visando valorizar e agregar valor a este produto, contribuir para a diversificação da oferta turística, desenvolvimento local, e melhorar o posicionamento competitivo do vinho do Fogo no mercado de internacional.

A proteção e o uso das Denominações de Origem(DO’s) e Indicações Geográficas (IG’s) no país é recente, existindo atualmente duas DO’s para um único produto, garantidas com o suporte técnico da OMPI, o Vinho, “Fogo” e “Chã das Caldeiras, cujas qualidades, características e reputação estão intrinsecamente ligadas ao local de origem, a ilha do Fogo.

Este processo de certificação é transversal a outros sectores, e irá envolver instituições como o Ministério da Agricultura e Ambiente, o Ministério do Turismo e Transportes e Associações de Produtores de Vinho do Fogo.

Alguns dos compromissos assumidos no Programa do Governo, para esta legislatura, em matéria da Propriedade Industrial, é a conclusão da implementação das denominações de Origem, (DO’s) do vinho da ilha do Fogo, que deverão ser uma referência a nível nacional, bem como também na criação de condições para o registo de mais Denominações de Origem Protegidas (DOP) em Cabo Verde.