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“Xixu era um homem do teatro, das artes cénicas, um formador, pedagogo, mas, também, um homem sempre presente” – MCIC, Abraão Vicente

Era dos poucos oásis de sabedoria de como representar, subir ao palco, animar o público. O teatro foi utilizado, desde a independência, como um instrumento de pedagogia, por isso, que Xixu foi um pedagogo, sarcástico, e muitas vezes incompreendido pela forma que abordava algumas temáticas. Ele usava teatro como pretexto para críticas sociais e era um exemplo para toda a comunidade de teatro”.

Uma referência, um homem simples, um homem de arte e cultura, político, um homem culto e, sobretudo, um pedagogo. É assim que Xixu, de nome de batismo Narciso Freire, é descrito por aqueles que privaram com ele em algum momento da vida.

 Xixu faleceu em fevereiro deste ano, e a Câmara Municipal de Santa Catarina realizou um evento de homenagem para destacar “o homem pleno” que tanto deu àquele município e ao país.

 O ato contou com a presença do Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, que lembrou Xixu como um homem querido por todos. “Xixu era um homem do teatro, das artes cénicas, um formador, pedagogo, mas, também, um homem sempre presente”.

 Uma figura incontornável das artes cénicas, foi recordado pelos familiares e amigos como um homem muito carinhoso e sábio. Características que o Governante, também filho de Santa Catarina e que conviveu com Xixu, relembrou.

 “Xixu era um homem simples. Deixou dezenas de cidadãos melhor formados e preparados, não só para ver arte cénica, mas também, o papel de um exemplo cultural na sociedade”, adiantou.

 “Era dos poucos oásis de sabedoria de como representar, subir ao palco, animar o público. O teatro foi utilizado, desde a independência, como um instrumento de pedagogia, por isso, que Xixu foi um pedagogo, sarcástico, e muitas vezes incompreendido pela forma que abordava algumas temáticas. Ele usava teatro como pretexto para críticas sociais e era um exemplo para toda a comunidade de teatro”.