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AJEC quer fazer parte do Conselho de Concertação Social

pm ajecRepresentantes da Associação dos Jovens Empresários de Cabo Verde (AJEC), liderados pelo Presidente da Associação, Paulino Dias, fizeram saber ao Primeiro-Ministro, numa audiência hoje com o Chefe do Executivo, a sua pretensão de se juntar ao grupo dos parceiros sociais que constituem o Conselho de Concertação Social (Governo, Patronato e Sindicatos de Trabalhadores), na qualidade de empregador.

Paulino Dias proferiu essas declarações, após o encontro com José Maria Neves e que terá sido um dos principais temas da conversa com o Primeiro-ministro. Para justificar essa pretensão, Dias sublinha o elevado grau de credibilidade e notoriedade alcançada pela AJEC nos seus três anos de existência, sem contar que ela possui hoje mais de uma centena de membros a nível nacional e representar os jovens empresários, sendo que a juventude corresponde a pelo menos 2/3 da população do país.

A acrescentar, o trabalho feito pela AJEC, defende é meritório, destacando a realização da Semana Global do Empreendedorismo, uma iniciativa anual da Associação referida. A AJEC, defende, tem contribuído para o fortalecimento da classe empresarial jovem com iniciativas junto ao Governo e que resultaram na isenção de IUR para os jovens empresários e que é outro tema de discussão com o Governo, sendo que essa medida “não aparece no novo código de benefícios fiscais”, afirma.

No cerne das preocupações apresentadas ao Primeiro-Ministro, segundo Dias, está a questão da eficiência laboral que tem é entendido como uma prioridade para a melhoria da competitividade do país. Para a AJEC, na voz de Dias, o actual Código Laboral é “muito rígido e não permite com a velocidade, rapidez e eficiência desejável o ajuste da estrutura de mão-de-obra da empresa às flutuações do mercado da produtividade do trabalho”.

Um outro aspecto importante é, na opinião da AJEC, a necessidade de uma utilização “mais eficaz e eficiente da rede diplomática ao serviço da internacionalização das empresas nacionais, bem como na atracção de mais investimentos directos estrangeiros. “Entendemos que há necessidade de se acelerar essa reconversão do modelo clássico da representação consular para o modelo mais a serviço do crescimento económico e da internacionalização das empresas”, explica.