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Cabo Verde é hoje uma experiência de sucesso graças à “generosidade” e “entrega total” dos combatentes

O Primeiro-Ministro, José Maria Neves, recebeu num almoço convívio, hoje, 20 de Janeiro, um grupo de cerca de uma centena de antigos Combatentes da Liberdade da Pátria, no Palácio do Governo, almoço que contou também com a presença do Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, na qualidade de Combatente da Liberdade da Pátria.

O Primeiro-Ministro, José Maria Neves assinalou o Dia dos Heróis Nacionais e do 41º aniversário da morte de Amilcar Cabral, o “pedagogo” da luta de libertação nacional, com um almoço convívio com uma centena de Combatentes da Liberdade da Pátria para, mais uma vez homenagear esses bravos homens e mulheres que deram suas vidas para a causa da Independência Nacional. Graças à sua “generosidade” e “entrega total” Cabo Verde é hoje uma experiência de sucesso.

De um país improvável Cabo Verde passou a uma experiência de sucesso “aclamada” no mundo inteiro, realçou José Maria Neves. E isso deve-se em grande parte àqueles que se engajaram na Luta, de uma forma ou de outra, e que tornaram possível o sonho da independência e liberdade.

Esses homens e mulheres que “deram as suas vidas” e graças à sua “generosidade e “entrega total” Cabo Verde conseguiu vencer e hoje é possível acreditar que “podemos realizar todos os nossos sonhos”, enfatiza o Primeiro-Ministro.

Neves lembra todos os diferentes governos que conduziram os destinos do país pós-independência, para lembrar e homenagear Amílcar Cabral, o nome mais sonante entre os Combatentes, e justamente porque foi ele o “pedagogo” deste processo.

Mais importante, Cabral deixou lições que ainda perduram e que estiveram na base deste sucesso de Cabo Verde e que os sucessivos governantes souberam valorizar, e uma delas é o sentido do bem-comum e de governar “com honestidade, decência e patriotismo”.

Quem também interveio foi o Presidente da Associação dos Combatentes da Liberdade da Pátria, João José da Silva, que agradeceu o carinho do Chefe do Governo e deixou palavras de encorajamento. Jota Jota, como é conhecido, lembrou o percurso feito para a Independência e realçou, sobretudo, os mais velhos do grupo, alguns octogenários e que serviram de luz para os mais novos.

E a próxima etapa será “sustentaram o facho” de tão nobre luta e ideias e que agora é hora de passar este facho para as gerações mais novas, representadas pelo Primeiro-Ministro e que há de, “por sua vez”, passar o facho a outros, sendo que o desenvolvimento de Cabo verde é uma “corrida de estafetas” sem fim, confiando que todos saberão levar o país ao rumo “que todos queremos”. E completa Jota Jota que “nós passaremos mas Cabo Verde continuará!”.