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Emigrantes reivindicam taxas alfândegarias mais baixas

Contudo, isso terá que ser um processo evolutivo, para que se possam encontrar outras formas de sustentabilidade do país, porque não é possivel, simplesmente, reduzir ou acabar com os impostos que são importante fonte de receitas para qualquer governo poder  desenvolver as suas políticas e governar um país.

"Quem disser que vai reduzir todos os impostos amanhã não é sério, porque não é possivel", frisa. E mesmo em comparação com a Europa, no que tange ao IVA, por exemplo que é de 15%, há muitos países europeus onde a taxa é de 19% ou mesmo 23%, recorda.

Os emigrantes quiseram ouvir também sobre como a Parceria Especial poderá impactar as suas vidas, pelo que Neves explicou sobre a Parceria Para a Mobilidade e as negociações com a França, neste caso, para que seja declarado um periodo especial para a legalização de emigrantes cabo-verdianos em situação clandestina (ver texto: Cabo Verde quer discussão sobre emigração e mobilidade na Cimeira França/África).

O Chefe do Executivo também apelou para que esses cabo-verdianos continuem a esforçar-se por uma integração plena, participando das questões do seu país de acollhimento, através do voto, por exemplo, para que tenham maior capacidade de influencia e possam, assim, ajudar Cabo Verde. "Para serem bons cidadãos cabo-verdianos, sejam antes bons cidadãos franceses", frisa.

Apelo também ao recenseamento dos emigrantes para que possam partcipar das próximas eleições e darem assim o seu contributo ao desenvolvimento das suas ilhas.