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Emprofac de cara nova de olhos postos no futuro

O Primeiro-ministro, José Maria Neves, presidiu, neste final de tarde, a cerimónia de inauguração das novas instalações e lançamento das novas cores e imagem da Emprofac que aposta também em novos modelos de gestão, por forma a cumprir com maior eficácia o seu importante papel de gestão, importação, distribuição de medicamentos. Neves destaca a importância da marca na regulação e gestão de todo o sector de medicamentos que é parte importante de todo o sistema nacional de saúde.

Com uma imagem mais arrojada a Emprofac lança-se à conquista de novos desafios que passam, também, por uma melhor gestão e maior eficácia no cumprimento do seu importante papel que é também o de regulador desta importante actividade, directamente ligada à boa performance do sistema de saúde nacional.

Em sua intervenção, José Maria Neves destaca o papel “fundamental” da Emprofac na política de saúde ligada aos medicamentos, fazendo a interligação desta reestruturação da imagem da empresa com a nova orgânica do Ministério da Saúde e o papel que a Direcção Geral da Farmácia nesta nova orgânica, bem como a fusão e aprovação dos novos estatutos da ARFA –Agência de Regulação dos Produtos Farmacêuticos e alimentares, a extensão da ANSA – Agência Nacional de Segurança Alimentar.

Também frisa a afirmação da Inpharma, no domínio da produção de medicamentos, tanto ao plano nacional quanto internacional, com a sua expansão para São Tomé e Princípe e, possivelmente outros países do continente e da região, empresa da qual a Emprofac é detentora de 40% das acções. Neves destaca esta capacidade e perspectiva estratégica de internacionalização e augura que outras empresas venham a seguir o exemplo.

Tanto o Primeiro-Ministro como a Ministra do Estado e da Saúde, Cristina fontes Lima, chamam a atenção para a necessidade de se repensar o sector dos medicamentos, já que este “começa a pressionar fortemente” o orçamento do Estado, sendo que actualmente é responsável por mais de 25% do orçamento destinado à saúde. Isso quando especialistas aconselham um orçamento de não mais de 15% neste sentido, apelando, sim, a uma melhor gestão e controlo para evitar o desperdício de medicamentos. A dica, assim, à Emprofac para uma contribuição ainda mais forte no sentido de uma maior eficácia e melhor controlo dos gastos com a importação e distribuição de medicamentos.

“Temos de continuar a tomar medidas para garantir, cada vez, mais eficiência e mais eficácia na prestação dos serviços de saúde, e aqui o sector de medicamentos é um sector essencial para podermos prestar serviços com custos controlados, mas serviços com nível de eficiência e eficácia que o desenvolvimento do país requer”, sublinha, reforçando o papel da Emprofac na realização deste desiderato.

Por fim, Neves elogia, essa iniciativa da Emprofac de refazer a sua imagem, apostando na qualidade dos serviços, considerando-a uma referência para as outras empresas públicas que devem igualmente apostar na qualidade dos seus serviços.

“Só assim vamos conseguir ganhar mercados, contribuir para o crescimento, garantir a internacionalização das nossas empresas e fazer face a este momento mais exigente que o país está a atravessar”, enfatiza.

Numa análise global, Neves considera que “ há melhorias substanciais no domínio da saúde”, com uma série de investimentos que vão desde a modernização das infra-estruturas, a introdução de novas especialidades médicas, etc. “E sobretudo, o país tem uma política de medicamentos que têm trazido resultados”, com a coabitação natural entre as farmácias privadas e públicas, a centralização da importação e distribuição de medicamentos numa empresa (Emprofac) e uma empresa de produção de medicamentos (Inpharma) que contribuem enormemente para essa boa performance de todo o sistema de saúde nacional.