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Governo atento a últimos episódios de instabilidade na Guiné-Bissau

 

O Primeiro-Ministro, José Maria Neves, escusou-se a tecer grandes comentários sobre a situação na Guiné-Bissau face aos acontecimentos do último fim-de-semana, numa conferência de imprensa que decorreu esta terça-feira, no Palácio do Governo, tendo o Chefe do Executivo alegado aguardar momento “mais oportuno”, até porque ainda não teria todos os dados sobre o ocorrido. 

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Neves mostra-se cauteloso em tecer quaisquer declarações neste momento em que ainda não são conhecidos todos os dados, pelo menos da parte do Governo de Cabo Verde que, entretanto, segue atentamente mais este capítulo da recente crise política no país vizinho.

“O que devo dizer é que há uma grande preocupação da nossa parte em relação à evolução da situação na Guiné-Bissau, estamos neste momento com alguns dados, mas não temos toda a fotografia da situação”, justificou a sua posição, preferindo deixar para um momento “mais oportuno”, quaisquer declarações em relação a esta matéria.

Ainda sobre a suposta participação de Portugal nesta alegada tentativa de golpe de estado, como chegaram a acusar algumas autoridades guineenses, Neves aconselhou que “não devemos nos precipitar em relação aos acontecimentos e em relação às declarações que são feitas e que nem sempre correspondem à realidade dos factos”.

Sobre os acontecimentos referidos, estes ocorreram no passado fim-de-semana, em que um grupo armado, de acordo com relatos que nos chegam da guiné-Bissau, terá tentado assaltar o paiol de armas de um quartel em Bissau, resultando em confrontos com tiroteios que causaram seis feridos.