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PM apela ao contributo de todos os cabo-verdianos para vencer a luta contra o HIV-SIDA

O Primeiro-Ministro, José Maria Neves, presidiu o acto central das celebrações nacionais do Dia Mundial da Luta contra o HIV-SIDA, hoje 01 de Dezembro. José Maria Neves dirigiu uma mensagem de optimismo de que é possível vencer a luta contra o VIH-SIDA em Cabo Verde e no mundo e, apelou aos cabo-verdianos a fazerem a sua parte nesta luta, com responsabilidade e sentido de urgência para que se possa atingir a meta de erradicar a doença das nossas ilhas. “O mote é VIH-SIDA Zero em Cabo Verde”, salienta.

De acordo com José Maria, o combate ao HIV “exige uma firmeza de atitude e de comportamento” de todos, assegurando que o objectivo do Governo e que deve ser de todos os cabo-verdianos, é “erradicá-lo.

Trata-se, sublinha de uma “guerra” que “temos de vencer”, alertou para o perigo que representa esta doença, sobretudo em África que é o continente mais afectado e, afirmou, ainda que, a par da pobreza extrema, da violência e da baixa escolaridade, o VIH-SIDA tornou-se claramente o quarto factor negativo do subdesenvolvimento de vários países do nosso continente”.

A situação no nosso continente chama a atenção, é tão séria “que alguns países têm o futuro comprometido, senão mesmo adiado, por tão elevada taxa de prevalência do vírus e incrível número absoluto dos doentes”.

E, mesmo que os dados apontem para uma baixa prevalência do vírus e da doença em Cabo Verde, Neves defende que é possível e é preciso erradicá-la, pelo que não se pode baixar a guarda. Ao lembrar o lema destas celebrações o Chefe do Executivo declara o objectivo que é “VIH-SIDA Zero em Cabo Verde”. Zero novas infecções, zero mortes devido à doença e zero discriminação e estigmatização das vítimas desta que é uma verdadeira epidemia no mundo.

Para se vencer esta guerra é preciso “mais educação, mais responsabilidade, mais espiritualidade, mais consciência filosófica de que a vida é um bem supremo e é obrigação tão colectiva quão individual de a preservar e de a qualificar”, alertando para a necessidade de uma mudança de “paradigmas de atitudes e comportamentos em relação aos riscos e em relação ao futuro.”Trata-se de uma luta pela liberdade, pelos direitos humanos, pela igualdade e a fraternidade”, conclui.

Uma luta que requer falar abertamente com os mais com os jovens “sobre a responsabilidade, a sexualidade e a espiritualidade. Sobre certos males que por aí rondam, como o HIV-SIDA e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis, o Alcoolismo, a Toxicodependência e a Violência”. É preciso, reflecte o Primeiro-Ministro, “pôr o dedo na ferida” e encarar a ameaça do HIV-SIDA de frente, sendo que esta é uma luta pelo desenvolvimento do nosso país.

Os ganhos desta luta no país, em África e no mundo, os números, as perspectivas de futuro são todas encaradas nesta intervenção que lhe damos a conhecer aqui, na íntegra.

Intervenção do Primeiro-Ministro por ocasião do dia mundial de luta contra o VIH-Sida