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Procura crescente das Casas do Direito justifica alargamento do projecto

 

"A procura tem sido em crescendo. Já temos a base de dados das Casas do Direito que nos permite mapear a procura. É uma procura crescente em todas as Casas. Mais de 3000 pessoas já foram atendidas, temos uma grande procura, por exemplo, em Santa Cruz e conseguimos através deste mapeamento saber quais são as questões que mais interessam às pessoas", ressalvou Marisa Morais.

Sendo as Casas do Direito estruturas voltadas para a comunidade, a Ministra é de convicção de que as mesmas deverão ir ao encontro das necessidades da comunidade, daí que a base de dados permite ao MJ planear actividades direccionadas para cada Casa, o que irá permitir que a procura continue a crescer.

"Temos situações em que as Casas do Direito são procuradas por causa da violência doméstica, temos outras situações em que as pessoas colocam problemas que têm a ver com pensões de alimento e isto permite-nos planear a nossa actividade, ter uma actividade direccionada para cada casa", explicou titular da Justiça cabo-verdiana.

A Ministra aproveitou o ensejo para reafirmar a instalação, durante o mês de Dezembro, da Casa do Direito da Praia, mas anotou que dado ao reconhecimento da importância e do papel da Casa do Direito, existe cada vez mais uma demanda dos municípios para que mais casas sejam instaladas, isto depois de o projecto estar concluído, após a instalação das onze casas previstas, em todas as ilhas do País, com excepção da Boavista. Daí que é intenção do Ministério da Justiça continuar com o projecto.

"O projecto das Casas do Direito é essencial porque permite trabalhar essa vertente do acesso à justiça e já é visível que houve um alargamento nesse acesso, que se reflectiu no crescimento da Assistência Judiciária no país", concluiu a Ministra.