O Primeiro-Ministro, aproveitou a ocasião da abertura do Fórum Nacional das Artes que decorreu em Mindelo, para exaltar os bons ofícios do actual Ministro da Cultura, Mário Lúcio que, está a fazer um trabalho “notável” e confia que, dentro de dois a três anos dará grandes frutos. Sobre o FONARTES, José Maria Neves destacou as artes plásticas, em especial o artesanato e, salientou mais essa realização, tendo em conta as demonstrações de talento na exposição inserida no certame. O Primeiro-Ministro considerou mesmo o artesanato como um “grande vector de difusão da diversidade cabo-verdiana.
O referido fórum, realçou, é um dos grandes exemplos do bom trabalho que o Ministério da Cultura, sob a batuta de Mário Lúcio Sousa, tem estado a desenvolver, segundo o Primeiro-Ministro, destacando o espírito “louco” do artista e agora Ministro, e que permite “romper” com as fronteiras e trazer toda uma nova forma de abordagem.
Isto, aponta, “é mesmo o que Cabo Verde precisa, uma dose de “loucura” e “criatividade”, para inovar, não só nas artes como em outros domínios, porque só assim Cabo Verde poderá continuar na senda do desenvolvimento e enfrentar a crise internacional, aumentando a sua produtividade.
Por sua vez, o Ministro da Cultura, realçou a vantagem que o fato de ser ele, também, um artista lhe proporciona em matéria de comunicação com os colegas, ainda que seja, também, um factor acrescido de responsabilidade, porque aumenta as expectativas dos artistas em relação à pessoa do ministro. Facto que não parece intimidar Mário Lúcio que se assume como uma ponte entre o Governo e a classe artística, um representante dos artistas dentro do Governo. Segundo este, o primeiro-ministro não convidou um indivíduo para o governo, mas a “comunidade artístistica”.
No que se refere ao fórum em si, José Maria Neves realçou toda a potencialidade dos artesãos cabo-verdianos, como ficou evidenciado na exposição inserida no certame, considerando o artesanato o grande “vector” de difusão da diversidade cabo-verdiana pelo mundo. Neves frisa ainda o papel do Governo na promoção de condições para a afirmação da cultura e da importância de uma indústria cultura.
Prometemos publicar o discurso, aqui neste espaço, logo após concluído o processo de revisão do mesmo.
